Cavaco Silva, um candidato “suprapartidário”, que sai vencedor na primeira volta destas eleições. Poucas palavras posso dizer sobre um candidato que pouco falou, inclusive no seu discurso e agradecimento.
Manuel Alegre, mais um candidato suprapartidário que surpreendeu pelos seus 20% de votos (mais de um milhão de votos expressos) e iniciou um “movimento cívico” que vai acabar por aqui. A montanha pariu um rato. Não passando à segunda volta não obtém uma vitória completa.
José Sócrates, vencedor enviesado. Terá poucos problemas com o novo PR visto que se Sócrates quiser pode reduzir Cavaco Silva a um mero cortador de fitas, principalmente no campo das políticas económicas. Mas se Cavaco for corta fitas provavelmente os portugueses vêem o ordenado cortado.
Jerónimo de Sousa, estancou a sangria e inverteu votações. Ganha no único círculo eleitoral onde Cavaco não ganha, mas não consegue o principal: Evitar a vitória de Cavaco.
VENCIDOS:
Mário Soares, que viu morrer ontem o soarismo. Pelo seu autismo e incapacidade de leitura política provou a vingança fria de Cavaco Silva e morreu apunhalado por mais um filho do PS: José Sócrates.
Francisco Louçã, perdedor em toda a extensão: Perde votos, não estanca o eleitorado do BE, não evita a vitória de Cavaco Silva e ainda por cima vai ter que pagar mais 3,7% da sua campanha que o previsto, visto que os 9% de votos esperados ficaram longe.
Garcia Pereira, o "candidato do povo" vê chegar o eleitorado do PCTP-MRPP a um valor residual. Já tem menos votos que a Nova Democracia.
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