Zé, o tuga do costume, vive num país rodeado pelo laxismo e a ineficiência, deixo-me vencer e vou atrás deles, triste fado trágico-comediado, que é o dia a dia de cada um de nós. o Blog em aberto, porque todos nos identificamos com o aZElha!

 

 

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Taxis GB

Hoje venho falar dos taxis da Guiné Bissau.
Numa terra onde poucos têm carro próprio, os transportes públicos aparecem como um serviço indespensavel para o funcionamento desta cidade. Neste sentido as degradadas estradas da cidade estão literalmente infestadas por “toca tocas” e taxis. Sobre os primeiros só posso dizer que são umas toyota hiace ou do género pintadas de azul com uma risca amarela e letras brancas a indicar o trajecto que fazem. Presumo que sejam baratas mas só pela confusão que se adivinha lá dentro não tenho qualquer vontade de as experimentar por isso pouco mais posso falar sobre eles. Em relação aos taxis, apesar de existirem de várias marcas, os mais comuns são sem dúvida os mercedes 190 D, todos pintados de azul claro e uma ou outra risca preta. Aqui essa mariquice dos taximetros não existe, o preço da viagem é negociada caso a caso, consoante o trajecto, carro, motorista e passageiro. Os preços são muito baratos quando comparados com os portugueses mas ainda assim caros para o “pubis”.
Já tinha visto em séries e filmes passados em Nova York pessoas a dividirem taxis, mas sempre pensei que isto acontecia de mutuo acordo entre passageiros, mas se assim for em NY o mesmo não acontece em Bissau. Passo a explicar, na primeira experiência que tive entrei num taxi que já tinha um passageiro no lugar do pendura... pensei que era um amigo do taxista ou uma boleia pelo que indiquei o local para onde pretendia ir e ele pediu-me para entrar. A viagem lá decorreu e quando cheguei ao sitio paguei o que tinha combinado e fui à minha vida, sempre com o outro homem lá. Como raramente uso taxi nunca mais tinha pensado no assunto, mas a semana passada apanhei outro e infelizmente não sabia muito bem como indicar o local pretendido, por isso dei alguns pontos de referência e assim se foi fazendo a viagem. Ao chegarmos a um desses pontos ele encosta o carro, ao que eu me esforço para explicar que ainda não chegamos, sem sucesso já que o motorista estava claramente a ignorar-me, mais preocupado em falar com umas vendedoras de rua. Só depois me apercebi que estavam a discutir preços para uma viagem e depois de concluida a negociação lá entraram no taxi e seguimos caminho. Para meu grande espanto, por ter companhia no taxi o homem deixou-me ficar numa rua principal, ainda um pouco longe do local para onde pretendia ir, porque a dita rua era sem saída e não alcatroada pelo que lhe causava demasiado transtorno... fiquei demasiado parvo para discutir também porque para todos os efeitos só paguei qualquer uns 100 paus para uns 2 km de viagem...
Como estou sem carro, de vez a vez lá tenho de apanhar um taxi, por isso tenho acumulado experiência no campo, além disso vou falando com outras pessoas, para quem este método faz todo o sentido e não vêm nada de estranho, por isso provavelmente o homem que estava no primeiro taxi que apanhei era um pobre coitado que por ir para mais longe teve de se sujeitar aquele desvio.
Não me parece correcto o passageiro não ter voto na matéria mas provavelmente quem está mal sou mesmo eu...
Um abraço