Esta semana foi calma, cheguei a Bissau na madrugada de dia 10, tendo saído de Lisboa na segunda à noite dia 9. A minha chegada foi triste, com a casa completamente vazia, telefone cortado, sem energia da rede pública e sem carro. Foi um pouco desanimador se tivermos em consideração que tinha passado as últimas 2 semanas com todos esses “luxos”, mas tudo se foi compondo e já não interessa. O que interessa verdadeiramente e que muito marcou a minha semana foi o facto de o marinheiro e responsável pela canoa da empresa terem desaparecido (não pensar em canoa como a dos índios ou como as desportivas), esta canoa parece uma traineira antiga com uma capacidade de 5 toneladas (é o que dizem mas eu não punha lá mais de 3...). Como o meu principal local de trabalho é em Bolama, e sendo Bolama uma ilha o transporte para lá é feito por mar (posso ir por terra até S. João e apanhar uma jangada para os 500 metros de mar que separam estas duas localidades, mas isso demora 8 a 9 horas), assim fiquei dependente dos transportes públicos ou melhor, das canoas públicas... Esta dependência tornou-se mais gravosa por quarta feira ter sido feriado nacional (feriado muçulmano) o que atrasou a ida da canoa para sábado, por isso, fazendo bem as contas podia perfeitamente só ter vindo no voo da tap na sexta feira de manhã, que não teria perdido nada de especial e ganho 4 dias de férias... Mas nem tudo foi perdido, porque os dias de férias ficaram guardados e tive uma semana com pouco trabalho que deu para descansar das férias em Portugal (vida triste e difícil a minha em Portugal). Bem, mas isso não interessa para nada, vou antes para o primeiro verdadeiro episódio do ano...
2 Comentários:
Às 25 de março de 2006 às 18:39 ,
Anónimo disse...
Não sei o que é mais imprevisível: se uma viagem de canoa, se uma de táxi. No primeiro caso temos o mau tempo, as ondas, as correntes... no segundo, a falta de carta de condução (só pode!), as buzinadelas constantes, o infindável número de clientes que se podem enfiar lá dentro (há sempre espaço para mais um)... Só há uma conclusão possível: viajar na Guiné não é fácil!
Às 25 de março de 2006 às 18:39 ,
Anónimo disse...
Não sei o que é mais imprevisível: se uma viagem de canoa, se uma de táxi. No primeiro caso temos o mau tempo, as ondas, as correntes... no segundo, a falta de carta de condução (só pode!), as buzinadelas constantes, o infindável número de clientes que se podem enfiar lá dentro (há sempre espaço para mais um)... Só há uma conclusão possível: viajar na Guiné não é fácil!
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