Na resposta, o secretário de Estado da Justiça, Tiago Silveira, que tutela o ITIJ, assegurou que o contrato em causa nada teve a ver com o 'apagão', já que este se deu noutra base de dados, de software IBM. E justificou o contrato em nome da poupança que representa para o ministério, dado que se trata de software livre, logo mais barato.
Alberto Costa anunciou que o seu ministério encomendou um inquérito independente a uma entidade exterior, a Universidade do Minho, que o deverá entregar no prazo de trinta dias, para averiguar as causas do bloqueio informático. O ministro admitiu que "houve uma falha", mas assegurou que nunca esteve em causa o apuramento dos resultados, apenas a sua divulgação. Tiago Silveira acrescentou que a investigação em curso visa evitar "que se repita o que aconteceu" nas autárquicas." Aqui.
Dois passos em frente ou um três para trás em relação ao Software Livre (SL)? Este tipo de publicidade acerca das prestações do SL são sempre negativas: A constante desconfiança por parte dos utilizadores aumenta, ou pelo menos mantém-se o que só atrasa a disseminação deste tipo de software. É urgente investigar e saber mesmo (e não escrever apenas um relatório com repostas ambíguas) o que se passou. O PSD, por outro lado, aponta o dedo a uma solução que à partida, na comunidade de programadores e utilizadores avançados de informática, é a mais lógica: Evolução progressiva e migração dos serviços do Estado de plataformas pagas (invariavelmente da Microsoft) para SL. Culpa da IBM, empresa com fama sólida e eficiente ou da Caixa Mágica, empresa que maneja com SL, insípido e de pouca confiança? Mesmo que se ilibe a Caixa Mágica, o mal está feito. Para nosso mal.
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