No Pé de meia a discussão sobre o "Papa que beijou o mundo" com o título "O Papa morreu (com adenda)"deu para muito. O mfc fez um post sem meias medidas e lá saltaram os moralistas do costume: pode-se chamar drogados e "paneleiros" aos bloquistas e "comunas", podem-se mandar para casa as mulheres, deve-se ir destruindo o Estado Social mantendo-se a caridade, pode-se combater o aborto proibindo os outros de o fazer, mas um desenho do papa com um presevativo é repugnante...
Mais ainda, acusam quem aponta o dedo ao papa e à Igreja de hipocrisia, inflexibilidade e de se considerarem perfeitos assumindo, inconscientemente que o papa, ao não ser perfeito, errou (como é óbvio). Na verdade ninguém advogou que Karol Wojtyla devesse ser perfeito, mas sim que a Igreja não excluisse aqueles que não acompanham, principalmente aqueles que são excluidos continuando a professar a religião Católica por essa ser a sua religião.
E para acabar nada como chamar aos não crentes uns nomes bem escondidos numa frase politicamente correcta e paternalista, como só a Igreja sabe ser: "Por isso meus amigos antes de seguirem cegamente as prodigiosas memórias deste blog, usem as vossas celulazinhas cinzentas e formulem a vossa própria opinião."
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