Há partidos onde nunca se votaria. Por ideologia. Pelo líder. Mas, pelos conhecimentos (académicos e técnicos) e broncas que o líder faz, também se molda o voto. Aqui, no espaço blogosférico de Paulo Portas, observamos este gráfico esplendoroso. Este gráfico que tem pelo nome “Marktest” avalia o quê? No respectivo site diz Paulo Portas que se avalia o partido com mais crescimento, aliás “como podem ver, neste caso a diferença é significativa.”



Eu peço desculpa pela minha ignorância, mas eu não vejo nada disso. Vejo um gráfico que tem como nome “marktest” e a variável é, também, Marktest e que esta sobe de 2 (?) em “há um mês” para 6 (?) “hoje”. O 2 e o 6 são batatas, nozes, pingas, canetas, votos, percentagens, intenções, elixires, horizontes, são afinal o quê? No eixo dos xx observamos dois “pontos”, que são de forma matematicamente certeira “há um mês” e “hoje” e nos yy temos números sem unidades.

Paulo Portas foi director da Amostra, uma empresa de sondagens. Não sabe fazer um gráfico em Excel. Naõ tem bases de matemática de 9º ou 10º ano para fazer um gráfico com xx e yy.

Na verdade a capacidade académica dos nosso futuros-ex-governantes (espero eu) deixava muito a desejar.