Zé, o tuga do costume, vive num país rodeado pelo laxismo e a ineficiência, deixo-me vencer e vou atrás deles, triste fado trágico-comediado, que é o dia a dia de cada um de nós. o Blog em aberto, porque todos nos identificamos com o aZElha!

 

 

archives

Powered by Blogger

Download Opera

azelhas passaram por aqui

azelha(s) on-line

 

 

 

Um_Monstro

The Onion

AdBusters

The Brick Testament

Ajuda Alimentar

Wired

IV Ciranda

Le Monde Diplomatique

RIAA

DownHill Battle

MoveOn

 

Links da Semana

Livros Ã?Â? Borla (CoolType)

 

Politiquices

 

Pesquisa Tumba! n'O Azelha

 

 

Azelhas como nós
100 Nada

5vs.1 [BRA]

Afixe

Aqui Não Há Poeta

Aviz

ATTAC Portugal

Barnabé

Beck's Blog [BRA]

Blog do Bidé

Boicote ao Rock In Rio

Blogotinha

Blog Ã?cido

CafeÃ?na

Carta Aberta a Isabel Figueira

Club de Fans do José Cid

De Direita

DelÃ?rios Ascii

Dito Cujo

Enresinados

Esperando o Tal Godot

Gato Fedorento

(O) Gin Tónico

Jaquinzinhos

Julião

Juramento Sem Bandeira

Matraquilhos

Memorial do Convento

Michael Moore.com [EUA]

Monstruoso

Music Is Math

Nas Fronteiras da Dúvida

Nortadas

Oeste Bravio

Otites

Pé de Meia

(The) Pirilampo Mágico Project

Ponto e VÃ?rgula

Portugal Horizontal

Presidenciais dos EUA

Provérbios

Tape Error 404

Tasca (La)

Tugir

Reporter X [BRA]

Scheeko

The Pirilampo Magico Project

(O) Velho da Montanha

Webcedário

Xobineski Patruska

 

Azelhas Destros (alguns são casos cl�nicos que acompanhamos)
Bloco de Esquerda pró...

Cegos, Surdos e Mudos

Intimista

Jovem NR

Porta Bandeira

O Velho da Montanha

SG Buiça

Saadyroots

 

Blogue da Semana
Nas Fronteiras da Dúvida

 

 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

>>> ANO NOVO VIDA NOVA

Costuma-se dizer “ano novo, vida nova”. Seria correcto senão existisse o facto da vida em questão estar alojada num corpo que, não só não ajuda, como caminha, inexoravelmente, para uma degradação chamada velhice que teimamos em fugir.

Queria acreditar nesse ditado: O “povão”, essa chusma mais literária que real que denomina a classe média a que qualquer pessoa de classe média não quer pertencer, vai mais longe: Toma resoluções.

Tomar, mesmo tomar, só tomo os Ilvicos (imperdoável desvio neo-liberal. Tomo a resolução para 2005 de tomar genéricos) quando o pingo no nariz se transforma numa estalactite cristalina em que o olhar do nosso interlocutor fica prisioneiro e nós achamos que estamos a fazer figura de urso. Constipado, ainda por cima.

Mas eles, os “populares” dizem que tomam resoluções. Na verdade eles não tomam nada além das doze passas engolidas à pressa à meia noite. Quem toma resoluções são as figuras públicas entrevistadas por acutilantes jornalistas que se esqueceram do cérebro no útero da mãe e preenchem o programa “Extase” (SIC, Sábados, ao início da tarde, mesmo num dia de anhanço de ressaca o corpo teima em rejeitar este programa) de lugares comuns de gosto duvidoso: é essa merda do jet-oito. Asco nessa gente viciada em sorrisos pepsodent, oca e que tudo de bem diz sobre tudo o que acontece: É proibido ser infeliz e não ter “projectos para o futuro”.

Futuro, mesmo futuro, apenas quem sabe que tem futuro está descansado. Os outros vivem o futuro dia a dia esperando que o futuro não acabe amanhã.

PS: Bom ano para quem o puder ter. E aceitar.