Zé, o tuga do costume, vive num país rodeado pelo laxismo e a ineficiência, deixo-me vencer e vou atrás deles, triste fado trágico-comediado, que é o dia a dia de cada um de nós. o Blog em aberto, porque todos nos identificamos com o aZElha!

 

 

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

>>> ARTES DO ANTIGAMENTE – Parte 2



O perfume de Portugal dos anos 80 foi, sem dúvida, o “Feno de Portugal”. Antes do “Dove” e dos pH Neutro havia, num país tristonho, esse aroma que se destacava e que lembrava o rústico lusitano.

Entre inúmeros produtos higiénicos numa enorme prateleira de uma superfície comercial, encontramos, rente ao chão, poucas dúzias deste sabonete. Sinais dos tempos, de uma sociedade mais sofisticada que berra, histérica, pela saúde dos seus “piquenos” querendo “amukinar” desde a alface à cereja, da pêra ao tomate (partindo do príncipio que os comem). Querem mais: querem endeusar os petizes esterlizando o chão por onde passam, proibindo-os de tocar em pedras, cães, terra ou qualquer local com índicios humanos.

Eu fartei-me de comer terra quando era puto, mas nunca cheguei à sofisticação própria da ficção de Quino que ilustrou Gui – irmão de Mafalda – como um gastrónomo da terra condimentando-a com sal e azeite...

Recordações de infância como o “Feno de Portugal” ainda “andem” por aí e você, caro leitor do Azelha, que recordações tem?