Por vezes dou por mim a pensar que devo ter nascido algures no meio do Burkina Faso ou na ilhas de Vanuatu. O Natal faz-me mais certo dessa ideia. A profusão de objectos, brinquedos, "gadgets" e parafernália que tem como objectivo fazer salivar a boca da criança e fazer suar a carteira dos pais é enorme.
Ainda falta mês e meio para essa orgia consumista que o Ocidente denomina como Natal, mas os anúncios a bonecas, super-carros, super-heróis, super jogos, super nenucos e afins enchem o "air play time". E enchem também a paciência a quem gosta de vêr TV.
Assim, com super-brinquedos super-tecnológicos e com super habilidades os míudos têm um super divertimento. Eu, olhando para trás, quase só me falta pensar que brinquei com latas de sardinhas tal não é a distância tecnológica dos anos 70 e 80.
Mas, em busca da infância, os objectos que se procuram tratam de deitar por terra essa ideia de entretenimento paleolítico dos oitentas... Entre "playmobis", "tentes" e "legos" encontra-se um tipo de jogo que encheu horas e horas de brincadeira a muita gente: os jogos electrónicos.
Entre os jogos electrónicos com consola e os tipo "gameboy" (chamam-se "handshelds", mas na altura não sabia, além disso a liberdade da comparação com o "gameboy" é minha). Entre estes, o "Octupus", "Fire" e o "Space Revenger" tiveram grande sucesso (o sucesso é medido no número de pessoas que me lembrei que tinham este jogo). Eu, afortunado, tinha um "Super Goal Keeper" que, além do jogo melhorado em relação ao "Goalkeeper", ainda tinha um relógio com alarme.
E você, que se enganou e veio ao Azelha, que peças do antigamente se lembra?
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