Zé, o tuga do costume, vive num país rodeado pelo laxismo e a ineficiência, deixo-me vencer e vou atrás deles, triste fado trágico-comediado, que é o dia a dia de cada um de nós. o Blog em aberto, porque todos nos identificamos com o aZElha!

 

 

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sábado, 6 de novembro de 2004

>>> "ASSIM NÃO PÁ!"

Um dos problemas na realização de posts num blogue é que um individuo é imeditamente confrontado com certas e determinadas situações. Um tipo vem e dizem-me “ah e tal!”. E eu digo: “Então mas em que é que ficamos, meus amigos??”.

O Gato Fedorento é, sem dúvida, um dos melhores programas de humor que existe na TV nacional. Não só pelo humor non-sense que Tiago Dores, Miguel Góis, Ricardo de Araújo Pereira e Zé Diogo Quintela nos dão, como pela forma despojada com que encenam os seus sketches. De facto, é o texto humorístico aliado à capacidade de representação dos quatro que dá azo a um resultado de grande qualidade.

Essa simplicidade já era patente no “Perfeito Anormal”: As rábulas centravam-se à volta de uma mesa, com caracterização mínima dos actores e com toda a atenção aos textos: Ou seja, qualquer um de nós faria um sketch parecido com os do Gato Fedorento em termos cénicos... Porque, nesses termos, o Gato Fedorento é pobre. Mas isso só lhe confere qualidade, pois qualquer um ri-se às gargalhadas com essas mesmas cenas!

Como é óbvio, os espectáculos no Tivoli esgotaram nas primeiras datas e um data extra foi marcada para 7 de Novembro. Só prova a qualidade dos “Gatos”.

"Meu amigo, isto que se passou foi muito simples, meu amigo! O que se passou é que eu cheguei aqui e sou imediatamente confrontado com certas e determinadas situações!

Porque eu venho lá de baixo e dizem-me - não sei quê! Chego cá em cima e dizem-me - ah e tal...!" E eu digo: Então mas em que é que ficamos, meus amigos?? É que isto assim, não!! E dizem eles: ah, não sei que mais e o camandro! E eu: mau!! Tu queres ver que a gente vai se chatear? Porque isto eu estou a trabalhar, meus amigos! Eu chego aqui, não estou para brincadeiras! Um gajo está a trabalhar chega cá e não está para ouvir, como disseram a mim: ah, não sei o quê...! Mas o que é isto? Eu sou um gajo que se dá com toda a gente, tudo bem; sou um gajo que para mim está tudo certo, ãh? E pá... Não percebo esta gente. Porque há gajos que andam para aí, que fazem trinta por uma linha - tudo bem, está tudo porreiro! Eu sou um gajo que até, pronto, sim senhor - fazem-me isto!

Assim não, pá! Sobretudo quando há palhaços, pá, que falam falam, falam falam, falam falam, pá, e não os vejo fazer nada - fico chateado, com certeza que fico chateado.

Ah!"


(Texto em itálico plagiado do
Ideafix aqui)