Zé, o tuga do costume, vive num país rodeado pelo laxismo e a ineficiência, deixo-me vencer e vou atrás deles, triste fado trágico-comediado, que é o dia a dia de cada um de nós. o Blog em aberto, porque todos nos identificamos com o aZElha!

 

 

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domingo, 3 de outubro de 2004

Encontrei no Partículas Elementares, blogue católico por natureza, um texto belíssimo sobre catolicismo e comunismo. Segundo o autor do texto as pontes entre ambos extendem-se porque existe "na indignação perante a injustiça do mundo, no combate contra as exclusões, na sede de liberdade, de igualdade, de fraternidade" os pontos comuns. Por comodidade e interesse em sublinhar certos aspectos do texto, coloquei a negrito algumas palavras.

"Partilho outros católicos (o José, Timóteo Shel, o Zé Maria, por exemplo) a admiração católica pelos comunistas, pela sua honestidade, pela dignidade de homens que lutaram toda uma vida por um ideal que os transcende. Experimento com eles a angústia do silêncio de Deus e, como o José, estou certo que são amados pelo Deus que não reconhecem, mas que abençoa sempre os que têm sede de Justiça. Respeito e admiro a abnegação do passado de luta comunista por um mundo novo, o sofrimento que os comunistas aceitaram tomar como seu, a vida em clandestinidade no tempo opressor da ditadura, o espírito de missão com que enfrentaram o medo e a adversidade, o sacrifício das suas vidas pessoais e familiares. Prezo a coragem com que enfrentaram os perigos, as perseguições que foram vítimas, as prisões, as torturas, as mortes. Devemos ao PCP e à sua luta de décadas a liberdade que hoje usufruímos como povo. Mais. Integra o nosso património colectivo, enquanto nação, a luta dos comunistas pela liberdade contra a opressão, pela democracia contra a ditadura, pela justiça social contra as desigualdades. Em prol dos mais fracos, dos pequenos, dos pobres, dos desprotegidos. Em suma, do bem comum.

Já aqui o disse: é devido à minha formação católica e identificação com a Doutrina Social da Igreja que me revejo nos ideais da Esquerda
- na indignação perante a injustiça do mundo, no combate contra as exclusões, na sede de liberdade, de igualdade, de fraternidade. Acredito, ao contrário da Direita (mesmos dos cristãos de Direita), que o papel da política, de todos nós, cidadãos (e cristãos) empenhados, é o de tentar transformar o mundo. Não apenas de administrar as desigualdades e de resignar-se com a desordem das coisas.Na fé que procuro alcançar, o Reino de Deus é uma utopia de libertação absoluta, cuja exigência foi paga por Jesus com a morte. A conversão de cada um implica uma radical mudança do modo de pensar e de agir no sentido de Deus, na construção de uma nova ordem, de um novo sentido de vida que responda aos anseios mais profundos do homem.

É o credo último que define todos os cristãos: a fé na ressurreição. Tal como aos comunistas, também aos católicos se exige o impossível: uma vida impoluta, o trabalho sem cansaço, uma fé sem desânimo, a infalibilidade, a perfeição, a santidade. Aos outros, os que aceitam e se calam perante a injustiça do mundo, os calculistas que tiram dividendos das desigualdades sociais, os que se abrigam no conforto da indiferença, tudo é perdoado: no fundo, eles é que são coerentes na sua praxis."