É aceite comummente, perante os republicanos, que a República é o sistema que melhor garante a democraticidade num Estado. Ao invés, a Monarquia, através da representação do orgão máximo de um Estado, o Rei (que nasce príncipe e se torna Rei mesmo que autista, cego, surdo e mudo ou que divida um cérebro com os seus amiguitos reais e ele só o use aos Domingos) sem escolha do eleitorado não é garantia de vontade popular. De facto, o Rei não é escolhido. No entanto, numa reflexão - de índole real e sem perdão num cidadão com resultado -7.00 e 3.38 no Political Compass - deparei-me que um dos argumentos usados para defender a democracia é a existência da República. Nada mais errado. De facto, existem democracias que são monarquias (as chamadas monarquias parlamentares como no Reino Unido, Espanha ou Holanda) e existem regimes totalitários em Repúblicas como foi o caso de Portugal antes do 25 de Abril (eu sei que existe gente que pensa que no Estado Novo havia democracia, mas não acreditem neles).
Esta conclusão, advém do poder executivo nos regimes semi-presidencialistas estar nas mãos do governo e não do Presidente da República pois este pode ser "eleito" e manter-se um regime totalitário, como por exemplo, Américo Thomáz e o Estado Novo.
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