Zé, o tuga do costume, vive num país rodeado pelo laxismo e a ineficiência, deixo-me vencer e vou atrás deles, triste fado trágico-comediado, que é o dia a dia de cada um de nós. o Blog em aberto, porque todos nos identificamos com o aZElha!

 

 

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segunda-feira, 13 de setembro de 2004

>>> TRÊS ANOS DEPOIS...

Passados 3 anos do atentado de 11 de Setembro temos uma distãncia razoável para reflectir sobre o mundo que foi sendo construido após essa fatídica data, como tal, apontar o dedo aos terrorristas chamando-os de assassinos é um acto recorrente e nesta ordem de ideias redundante. No entanto, e antes que seja acusado de “anti-americanismo” primário acho e considerei o atentado do 11 de Setembro um crime. A diferença para aqueles (invariavelmente de direita, conservadores ou filo-americanos) que estacam por aqui o seu pensamento (esse pensamento só irá mais além na agressão dos terroristas) é que eu perguntei-me “quem?” e “porquê?”. Respostas, claro, que ficaram em branco.

1. Combate ao Terrorismo
O combate ao terrorismo tinha que ser posto em prática a seguir a este momênto trágico da Humanaidade. Mas como? No meu ponto de vista surgem três formas distintas, mas que não se excluiem reciprocamente:
a) Diplomacia, conversasões e abertura dos canais diplomáticos; Mário Soares sugeriu-o. O “establishment” recusou a ideia co náusea: negociações com terroristas era dar a mão à palmatória e dar-lhes a mportãncia de que andam à procura com cada atentado. Bem vistas as coisas um exército de coligação composto por centanas de milhares de homens espalhado pelo Iraque e Afeganistão (provavelmente Caxemira também) não enche de brio nenhum terrorrista... Esta saída que mostou alguns pontos positivos com o IRA (visto que têm um braço político), embora o senso comum nos mostre que, dificilmente se conseguiria encetar conversações com a Al-Qaeda sobe qualquer assunto.;

b) Intervenção militar a sós dos EUA, intervenção militar coligada, ambas com apoio dos serviços secretos e informações militares: O esperado aconteceu os EUA, juntamente com um exécito de coligação decidiram atacar o Iraque e o Afeganistão embora om diferentes razões: Enquanto no segundo país se procurava Bin Laden (pensa-se que ainda esta semana surjam novas informações sobre o seu paradeiro), já no Iraque as razões eram diferentes e como tal os EUA após colocarem o seu exército naquela zona apresentam uma lista de razões pelas quais se sentem no direito de invadir o Iraque: existência de armas de destruição massiça (falso), ligações do Iraque às redes de terrorismo mundial (falso) e finalmente a afirmação de que Sadham Hussein não poderia ficar no Iraque sendo esta a razão que fez avançar o exército americano e da restante coligação. As razões para repensar esta forma de combate estão à vista: 1003 mortos americanos, cerca de 80.000 afegãos (pela guerra e pela fome) e por volta de 40.000 iraquianos, dos quais muitas serão crianças; De facto e de acordo com a UNICEF, entre 1 de Maio de 2003 e meados de Julho desse ano (quando Bush declara o fim das “major combat operations”, cerca de 1000 crianças iraquianas foram feridas pelas bombas americanas e minas anti-pessoais.

c) Ataque directo às formas de financiamento do terrorismo; Talvez a forma em que as consequências humanas fossem menores em termos de mortes, a investigação a nível global com ajuda das mais variadas agências e espionagem e serviços secretos daria os seus frutos quando se identificassem as componentes bancárias (contas, montantes, tranferências, credores, etc.) das redes de terrorismo, atacando as off-shores em primeiro lugar pois aí o dinheiro nao é mais que um número podendo ter qualquer destino. No entanto, essa forma de combate ao flagelo não tem tido qualquer apoio. São conhecidas agumas notícias sobre de onde vem o dinheiro que equipa a Al-Qaeda? Alguma vez se soube? Este “nojo2 às off-shores é prova por demais evidente que, ainda que não se concorde com a medida por si só, tem que se concordar que eliminar o filão dos terroristas é meio caminho andado para que limitem as suas actividades e organizações, como tal, a luta contra “o eixo do mal” está a ser conduzida de forma hipócrita e quem paga são os soldados e as populações dos países invadidos.

2. Consequências
a) O anti-americanismo surgiu após a solidariedade que todo o mundo deve ao povo americano, no entanto as acções dos seus govrnantes, que afectam todo o Globo, falaram mais alto e inclusivé nos EUA se ouvem vozes de discordância da política seguida, de forma a que ninguém se deve sentir culpado por não apoiar a política americana: nem os próprios americanos a aprovam e se isso aconter vamos tirar as teimas nas eleições presidenciais, visto que uma eleição tão renhida assim, no mínimo mostra um eleitorado dividido!

b) O racismo e a xenofobia ocidental aumentou consideravelmente, principalmente nos meios americanos com especial ênfase a personagens com cargos estatais e de responsabilidade: Saxby Chambliss, membro do Congresso Republicano e membro da House Intelligence Subcommittee on Terrorism and Homeland Security afirma assim a 20 de novembro de 2001
“We should just turn the sheriff loose and have him arrest every Muslim that crosses the state line.” Ou ainda temos o Attorney General John Ashcroft que numa entrevista em Novembro de 2003 afirma que o islamismo é a a religião “which God requires you to send your son to die for him. Christianity is a faith in which God sends his son to die for you.'

c) A insegurança que surge de e com o 11SET. O problema está na situação agravada com o 11 e Março em Madrid e com os constantes raptos e posteriores mortes e assassinatos de cidadãos gerando-se uma clima de suspeição. De facto, considerar que a ofensiva (não apoiada pelo Conselo de Segurança da ONU e à margem das decisões desta organização, aliás repetndo-se a cena da guerra do Iraque em 91) regularizou a segurança mundial ou é míope ou é distraido...