Foi na zona de Telheiras que primeiro vi faixas autocolantes com o dizer "Eu fiz um aborto". Encontravam-se em paragens de autocarros, pilares, etc. Aliado a isso temos a "vandalização" da sede do PP com grafittis, esse mal urbano.
De facto, e como é referido repetidamente na imprensa escrita e pela blogosfera fora, temos de agradecer à actuação do Dr. Paulo Portas pela inclusão deste tema - a IVG - de novo na agenda política. Talvez por isso, investigo agora, alguns sites que se referem a esta temática e o "I Had An Abortion" tem um link interessante (Todo o restante site é muito pobre).
No site da WHO encontramos alguns estudos sobre o assunto: "Unsafe abortion - Global and regional estimates of the incidence of unsafe abortion and associated mortality in 2000". Descobri, ainda, um relatório que nos dá conta da dimensão do aborto nos EUA.
É realmente interessante saber que em Portugal, com a polémica existente sobre a IVG, com um referendo feito e tendo-se "encetado" novas políticas de planemanto familiar (na óptica da coligação) que não se faça um estudo completo e o mais aprofundado possível para se saber o tamanho do aborto ilegal em Portugal.
É óbvio que isso não interessa aos partidários dos movimentos "pró-vida", pois a sua razão pro´vém do facto de não se saber quantos abortos se fazem em Portugal. De facto, em qualquer debate onde estejam as duas facções existe sempre uma tentativa de minimização do número de abortos ilegais. E Porquê? Porque se a opinião pública soubesse da real dimensão da situação pensaria duas vezes antes de proibir veementemente o aborto ilegal sem condições.
Na omissão reside uma força dos movimentos "pró-vida".
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