>>> SOBRE AS ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEU
Quis escrever este post antes de saber o resultado das eleições. Ainda bem que os Açores estão noutro fuso horário: permite-me mais ulguns minutos para vêr o especial de eleições da TVI (perdoem-me).
62 a 64% de abstenção é muito. Algo se tem vindo a passar para a abstenção vir a subir assim: descrédito, na classe política, afastamento do parlamento europeu (paradoxalmente quando este assume cada vez mais poderes) entre outras razões.
O resultado é uma incógnita mas não andará muito afastado das projecções apontadas por vários meios de comunicação. O que será interessante vêr será as óbvias desculpas partidárias em qualquer dos casos: vitória ou derrota, muitas vezes apresentadas como originais.
Se a coligação Força Portugal vencer, o PS afirmará que houve desmotivação do eleitorado pela morte de Sousa Franco.
Se o PS vencer à coligação, então estes afirmarão que houve um voto emotivo por parte do eleitorado que estava indeciso. Mais ainda, Vasco Graça Moura, numa das suas tiradas lancinantemente vazias afirmou na TVI que o PSD por culpa da morte de Sousa Franco não pôde utilizar trunfos que tinha guardado para lançar no final da campanha (alguém pode dizer a esse "simpático" senhor que NENHUM dos partidos usou os seus trunfos pela mesma razão que o PSD/PP não os usou?)
É claro que se a CDU não eleger os dois deputados (Odete Santos está demasiado longe) e se o BE não eleger Miguel Portas então estes dois partidos sairão derrotados destas eleições para o parlamento europeu.
Informações Rápidas:
"Abstenção entre 62 e 64%"
"Votaram 45% dos europeus"
"Socialista espanhóis vencedores"
"Projecções dão vitória ao PS"
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