>>> SOBRE A CRÍTICA SOBRE SARAMAGO
Nos últimos dias o prazer de uma massa crítica de direita (com comentadores em blogues, TV, jornais ou rádio) teve óptimas oprtunidades de bater nos ícones da esquerda, mas ou menos dura, mais ou menos vermelha e mais ou menos esquerda.
De facto, as afirmações de defesa de negociação com os terroristas da Al-Qaeda e a defesa do voto em branco por Saramago (em condições diferentes das que José António Saraiva e Fernando Madrinha apregoam), deram a esta equipa mais uns argumentos arrancados à força para desancarem estes dois senhores.
Juntando a esses autênticos opinion-makers da tanga temos ainda esse comentador devastador ,João Pereira Coutinho, e a dor do fado de dir de cotovelo de Vasco Pulido Valente.
Enquanto João Pereira Coutinho, com a sua popa endiabrada diz-nos que “Confesso que não li e não gostei do último livro de Saramago” (Como é que alguém pode dizer e escrever isto num jornal...) já Vasco Pulido Valente afirma sem receios que "Saramago é um escritor pouco interessante e nada original (o Nobel, um prémio político, não garante a qualidade) (...). Confesso que de Saramago só li O Evangelho segundo Jesus Cristo, uma coisa primária (...)." Ser-se ressabiado é tramado...
Já em relação a José António Saraiva e Fernando Madrinha, enquanto o primeiro pensa que acende o Sol todas as manhãs (vêja-se o artigo ridiculo em que apegoa que mudou a opinião do homem do talho em relação ao aborto em cinco minutos) e quer resumir assuntos complexos como terrorismo, abroto, economia, candidaturas à presidência da república, voto em branco e outras numa página A5 o segundo lá anda em bicos de pés... Ter página ímpar é melhor que nada ó Fernando...
Custa-lhes a engolir que Saramago e Soares mobilizem, chamem e sejam mais queridos que Cavaco e Sá Carneiro.
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