>>> OLIVER STONE
Oliver Stone fez um percurso artístico-político interessante: Desde um nacionalismo disfarçado de patriotismo até um profundo descrédito nos valores norte-americanos vigentes. De facto, obras como "Nascido a 4 de Julho" contrastam com "JFK" ou "Nixon" levando-nos a crer que o realizador sofreu um processo evolutivo (no sentido de mudança) de ideologia.
É de aplaudir a ausência de pudor com que defende novas deias, sem sentir a obrigação de defender as antigas por imposição social de coerência (quantas vezes uma imagem da ortodoxia). Acerca de outras coisas, Oliver Stone afirma: "Por Deus, prefiro mil vezes ser cubano a ser hondurenho", exclamou o cineasta Oliver Stone em entrevista nos últimos dias de Março. E agregou: "As perguntas sempre são o que há com a liberdade, o que há com a democracia e as eleições. Quem se importa com eleiÇões se você nâo consegue sobreviver depois dos dois anos de idade? Vi muitos regimes; estive em Honduras para "Salvador" (o filme). Honduras é um inferno onde as crianças morrem antes dos dois anos porque a água está contaminada. É horrível, como em certas partes do México. Nem se compara com Cuba."
É incrével como este homem diz isto, mas devido à sua dimensão é livre de o fazer. Ao Michael Moore e ao Ry Cooder chatearam mais.
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