Zé, o tuga do costume, vive num país rodeado pelo laxismo e a ineficiência, deixo-me vencer e vou atrás deles, triste fado trágico-comediado, que é o dia a dia de cada um de nós. o Blog em aberto, porque todos nos identificamos com o aZElha!

 

 

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terça-feira, 6 de janeiro de 2004

>>> MAIS UMA: “A DOIS”



Desde ontem, dia 5 de Janeiro, existe uma “nova” estação de televisão: “a dois”. Durante uma hora, mais coisa menos coisa, tentaram enfiar delicadamente e de uma forma culta e discreta, uma estação com uma nova filosofia pelas nossas goelas abaixo. Como se esta fosse toda ela nova, original, única e irrepetível. E tem um chavão; Nada de “somos os primeiros”. O que vinga é: “a vocação do novo canal para a abertura à sociedade e ao serviço do cidadão”.

Algo muito politicamente correcto. Democrático. E quase belo. Afinal, quem não compreende a frase sucinta, objectiva e prática do “2º canal, de serviço público, que se constitui como um serviço alternativo aberto à sociedade civil para que possa reforçar, pela diferença, os princípios de universalidade, coesão e proximidade do Serviço Público de Televisão.”... Ah?! Como ?! Diga ?!.

Enfim, uma maneira ardilosa para se mudar os quadros, já poeirentos, da RTP2 para se anunciar aos quatro ventos os “únicos” vinte empregados que “a dois” terá. Não se falou em produtoras, nem em cargos políticos, aliás como toda a gente sabe, Feist é comunista. Ortodoxo.

Porque será que uma birra barbuda do Ministro Morais Sarmento, ainda ressabiado e cheio de intenções venenosas pré-vitória legislativa, foi levada em frente? Será esta, mais uma prova do autismo snob e arrogante destes meninos das privadas que se acomodaram no Palácio de São Bento, naquela filinha virada para a plateia?

É que, desculpem se ma engano, mas NADA mudou n’”a dois” a não ser o grafismo, a contratação de alguns jornalistas (adoraria saber quanto ganha a Alberta Marques Fernandes na sua 2ª inauguração televisiva após a SIC) e a história da sociedade civil...

Imagino as reuniões da sociedade civil com a direcção de programas da nova televisão: A corporação de bombeiros voluntários de freixo-de-espada-a-cinta deve ter um enorme tempo de antena ou ver o seu Comandante a ser entrevistado pela Margarida Mercês de Melo no seu programa “TUDO EM FAMÍLIA”. Ou mesmo as Carmelitas descalças a mostrarem o seu artesanato religioso num programa dedicado especialmente ao efeito após uma conversa com reputados trabalhadores ucranianos contando como se bebe uma mini após a jorna lá “prós” lados na URSS... perdão, Ex-URSS.

Acho muito pouco provável, mas foi em frente. E daqui a uns seis anos quando o PS chegar ao governo e se queixar das condições calamitosas em que o encontrou, vai descobrir mais um buraco financeiro. Mais uma maternidade de tachos. Porra, pá... É que a grande diferença entre “xuxas” e “laranjas” é que os primeiros roubavam de barriga vazia, mas agora... nem isso.