Zé, o tuga do costume, vive num país rodeado pelo laxismo e a ineficiência, deixo-me vencer e vou atrás deles, triste fado trágico-comediado, que é o dia a dia de cada um de nós. o Blog em aberto, porque todos nos identificamos com o aZElha!

 

 

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

>>> A DOIS

Já por aqui falei da nova "Dois", TV patrocinada pela Sociedade Cívica, tão bem definida, que nem a direcção de programação da "Dois" soube lhe dar um sinónimo e teve que repetir estas duas palavrinhas durante toda a sua apresentação a 5 de Janeiro.

Com quase um mês de emissões o que vêmos é o que esperávamos: uma divulgação cultural muito deficiente. Salva-se uma informação em tempo record com a imagem de Carlos Fino.

Para partilhar e subscrever estas ideias, proponho a leitura de um mail (da AnAnAnA) em que se faz uma compatação com os tempos idos da TV2 com Carlos Pinto Coelho:

"não deixa de ser estranho que, depois da crescente e sufocante expectativa pela nova 2,
possamos agora sentir a falta do... acontece. Mesmo não partilhando o amor profundo pela cultura africana, desejamos agora aquele frenesim alta-cultura de barba branca (versão rala ou bíblica) voltasse a animar as nossas noites culturais em família.
a tal estação da sociedade civil (em oposição à militar) deveria devolver-nos o gosto pelo novo, pelo audaz e inatingível, sem olhar a exigências comerciais ou tendências de laboratório de multinacionais. A escolha de um novo carlos pinto coelho, muitos anos mais novo e usando saias, deveria ter estimulado a concretização dos nossos melhores anseios.
Mas não, e o simples anúncio do nome do programa como 'magazine' deveria ter accionado os alarmes centrais. Depois, são quase trinta minutos de cartaz, tipo fora-de-casa,
sugestões de passeios e visitas institucionais, onde elliott sharp se escreve com um tê,
e tudo o que acontece é descrito como um press-release telegráfico, sem alma nem motivação, despachando assunto. Para sentirmos a carne e o calor, há ainda entrevistas em estúdio, mas no universo 'magazine' não há espaço para os entrevistados falarem
e tudo não passa de uma tentativa de esclarecimento público. Falta nervo, agilidade, um gosto verdadeiro de mostrar as garras da outra cultura, e o resultado fica a escassos centímetros dos magazines das raparigas na sic e daquele improvável senhor apresentador da tvi.

Talvez precise de rodagem, de apoio e carinho - por enquanto o magazine 2 apenas está tão verde quando a mesa da apresentadora. Mas quando a anabela mota ribeiro nos diz que o que vai fazer naquela noite é ouvir o novo disco-compilação dos delfins, o futuro está traçado, de cores bem negras e tristes: aquele magazine não é para nós...
...e se for, nós não queremos."