Zé, o tuga do costume, vive num país rodeado pelo laxismo e a ineficiência, deixo-me vencer e vou atrás deles, triste fado trágico-comediado, que é o dia a dia de cada um de nós. o Blog em aberto, porque todos nos identificamos com o aZElha!

 

 

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sexta-feira, 26 de dezembro de 2003

>>> O NATAL DOS HOSPITAIS
“Um exemplo de solidariedade por parte de alguns dos rostos mais conhecidos dos portugueses”



Já tem uns anitos a minha primeira recordação do Natal do Hospitais (NdH). De facto, nos longínquos oitentas lembro-me dos verdadeiros artistas portugueses a desfilar na “passerelle” do Hospital de Santa Maria com um público vibrante e entusiasmado vindo directamente das enfermarias de ortopedia e dos queimados... (Este ano foi no Hospital Militar, no Porto, durante a manhã, e Hospital de Alcoitão, em Lisboa: um “must”).

É engraçado como se mantêm as tradições do NdH - os defensores das “toiradas” e “monárquicos devem estar felicíssimos – ano após ano: Os artistas, desde os mais pimbas ao Carlos Alberto Moniz (incontornável), dos Anjos à saudosa Cândida Branca Flor (uma verdadeira artista com dois belos talentos, mesmo aos 50 anos) todos exigiam “palminhas” aos doentes em estado de convalescência frágil e efémera após aquele “round” de ternura e solidariedade.

Era (e é) absolutamente normal ver a cara de desespero dos pacientes que, como se já não bastasse estarem a ser tratados num Hospital estatal com todos os requintes de crueldade e malvadez, ainda têm de aturar o Guilherme Leite e o Luís Aleluia, dois monstros sagrados da comédia nacional.

Este ano a RTP brindou-nos com alguns excertos dos NdH antigos comentados por algumas das mais carismáticas caras dos anos oitenta na TV, bem como da actualidade (?). São exemplo disso o antigo “namoradinho” de Portugal, Henrique Mendes, o nariz mais conhecido deste jardim à beira mar plantado, Júlio Isidro e a Ana Zannatti a prestar a sua homenagem a várias personagens. Vi de tudo: Tony de Matos a tremer a mão no grau 7 da escala de Richter, Herman José e ter um “skecht” humorístico com Júlio Isidro, Franscisco Nicholson mais o Fernando Mendes “pau de virar tripa”, Amália decadente, Cândida Branca Flôr, Carlos Paião, etc., etc., etc..

Um revivalismo. Uma “trip down memory lane” como há muito não sentia. E sabem uma coisa? Estamos pior.