>>> WHEN THE MENINAS CAME TO TOWN
Fiquei abismado com a intensidade de falatório sobre o artigo de capa da Time (europeia) de 20 de Outubro (October 20, 2003 | Vol. 162 No. 15) na Revista Time
O artigo aborda temas como tráfico de carne humana, prostituição organizada, proxenetismo, negócio de sexo entre outras assuntos familiares com estas temáticas. Ou seja, algo que nunca acontece em Portugal desde os mais longínquos tempos de boémia em alguns locais...
É claro que ninguém gosta de ouvir falar mal ou ver o seu país acusado de qualquer coisa como esta, apesar de nos termos de ir habituando com ataques do El País, do Independente ou da Time.
Mas a minha pergunta é: Porquê? Porquê esta atenção disparatada sobre meia dúzia de bares de alterne (que encerram prostituição e escravatura, como é óbvio), quando temos o triplo ou o quadruplo disso no norte de Espanha há mais de cinquenta anos? Ou quando temos aquela espinha libertária no Norte da Europa onde – imagine-se – a prostituição é legal e as respectivas assistentes passam recibo?... É óbvio (mais do que isso, salta à vista) a tentativa de denegrir a imagem de Portugal numa altura pré Euro2004 (qual o qual não concordo) tentando apanhar o barco da pedofilia, corrupção no governo, escutas etc. etc..
Eu nem sou um nacionalista empedernido nem um defensor acérrimo deste país por o ser, mas este artigo, na revista que é, que tem a tiragem que tem é claro que não é inocente e cheio de profissionalismo jornalístico.
No entanto, não posso de me deixar de rir dos proxenetas disfarçados de “empresários da noite” que, quais virgens arrependidas vão processar a Time, como se esta lhes tivesse saltado à cueca sem avisar deixando as meninas perdidas numa qualquer moita rural com a sua honra perdida... Aliás, a decisão de cancelar a assinatura da reviste pelo presidente da CM de Bragança vai afectar, enormemente, as vendas da Time na Europa...
Vamos lá ver uma coisa... O Azelha apoia a prostituição. O Azelha apoia o pequeno comércio, bem como as trabalhadoras em con... nome próprio bem como incentiva a que uma parte da população feminina dê um pouco de si a esta grande e nobre profissão de assistência social em locais urbanos e rurais. Como tal, deixem as meninas trabalhar descansadas e ponham as Mães de Bragança a saber fazer broches em condições para que não chamem mais a atenção da imprensa mundial sobre este facto. Essa mães já devem arrancar brevemente com uma campanha de moral cristã...
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